Ana Beatriz Weller Psicóloga

Deixe a sua cabeça descansar

Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado.

Responde mensagens em segundos, sabe de todas as atualizações do mundo dos famosos, política, esportes, notícias, está sempre presente nos debates em grupos do WhatsApp e por aí vai.

Talvez essa pessoa seja você.

Não sei de que forma e em qual momento, mas nos fizeram acreditar que é errado não estar sempre acompanhando as últimas atualizações.

Como assim você não sabe que tal coisa aconteceu?

Você não viu sobre o novo namorado da fulana?

Você não sabe sobre o que está acontecendo no BBB?

Meu deus, em que mundo você vive?

O ponto é: viver assim tem um custo.

Talvez você perceba como está mais difícil se concentrar, como tem procrastinado atividades que exigem maior foco, sentido um aumento da ansiedade. Nem sempre você chama de ansiedade, mas percebe uma inquietação que surge do nada. Parece que as horas passam voando e você nunca tem tempo para tudo. E, no fim do dia, resta apenas a sensação de sobrecarga e esgotamento mental.

A conexão digital trouxe inúmeros benefícios, mas também tem um lado negativo que recentemente algumas pessoas começaram a perceber.

E ainda há tempo de assumir o controle.

Os efeitos de uma vida hiper conectada

Limites bem definidos mantêm sua saúde mental.

Limites sobre o seu espaço pessoal.

Limites para suas relações.

E limites para sua conexão digital.

Eu costumava sentir que estava sempre atrasada. Organizar minha rotina por horários não era suficiente. Parecia que algo estava roubando o meu tempo.

Eu costumava acordar e logo pegar o celular. Em uma pequena ação, já gastava 10 ou 15 minutos. Tomar café com o celular diminuía o meu ritmo. Me arrumar ouvindo um podcast me fazia demorar mais. Durante o trabalho, conferia o celular com frequência, o que me fazia gastar mais tempo do que o necessário para finalizar certas tarefas.

Esse último ponto – a dificuldade em focar no trabalho – não era tanto uma escolha, mas uma consequência de estar sempre conectada. Vamos falar mais sobre isso depois.

Ao observar os movimentos do meu dia, percebi que não era apenas uma coisa que estava roubando o meu tempo, mas uma série de pequenas escolhas. Todas com um ponto em comum: a dificuldade de estar apenas no momento presente, sem consumir algum tipo de informação.

E essa é apenas uma camada inicial da dificuldade de desconectar.

Recupere o seu tempo: estabeleça limites de horários para a conexão.

Sua atenção é o seu bem mais precioso

“A informação consome a atenção de quem a recebe. Eis por que a riqueza de informações cria a pobreza de atenção”. – Herbert Simon

Teve uma fase em que eu ouvia muitos podcasts sobre psicologia, marketing e reflexões sobre a vida. Fazia isso para aumentar minha produtividade, mas o efeito foi o oposto.

Por consumir informação o tempo todo, meu foco foi se tornando mais frágil. Quando precisava estudar de forma profunda, logo me cansava e sentia o impulso de pegar o celular.

Eu estava vivenciando um dos grandes dilemas da atualidade: infinitos conteúdos interessantes para acompanhar, mas um tempo finito que não comporta tudo o que desejamos absorver.

Além do impacto na atenção, outro efeito dessa sobrecarga era a constante sensação de não saber o suficiente. Sempre que aprendia algo novo, surgiam outras dez coisas que eu “deveria” saber. Para dar conta disso, passei a encaixar aulas e podcasts em todas as atividades diárias: lavar louça, tomar banho, organizar a casa, comer.

Mas, ao sobrecarregar minha mente, eu não estava aprendendo mais e melhor. Estava apenas enfraquecendo minha capacidade de concentração. E reforçando a sensação de não saber o suficiente, o que me deixava mais ansiosa.

É claro que sempre vai existir muito a aprender e muitos conteúdos bons que podem ser consumidos, mas isso não significa que o que você estudou até o momento foi insignificante.

Nos foi ensinado que uma cabeça ocupada é sinônimo de maior produtividade, mas se estamos conectados com tudo, não conseguimos nos conectar de maneira profunda com nada.

Aprendemos melhor com a atenção focada.

Em vez de associar o estudo a tarefas do dia a dia, faz mais sentido organizar a rotina para encontrar blocos de tempo dedicados ao foco.

Aprendi, e passei a colocar em prática essa ideia, com o livro Trabalho Focado, do Carl Newport. Este livro me ensinou muito sobre os efeitos negativos de uma cabeça sobrecarregada de informações, e a falsa sensação de progresso ao buscar aprender algo com estímulos concorrendo e roubando nossa atenção. Foi ele que me deu o empurrão que faltava para ser ainda mais intencional nos momentos de desconexão.

Ajustei a balança da quantidade e qualidade e vi a minha habilidade de concentração melhorando de modo notável.

Passei a consumir menos. Lavar a louça, comer e outras atividades que comentei, passaram a ser momentos de silêncio, de deixar a cabeça divagar e descansar. Como consequência, aos poucos deixei de ter dificuldade para ficar 25 minutos estudando para fazer dois ou três blocos de 50 minutos de estudo, com intervalos de 10 minutos para descansar a cabeça.

Nesses momentos de intervalo a minha regra sagrada é não pegar o celular (deixo ele esquecido no quarto para que eu nem o veja). Uso esse tempo para organizar algo na casa, reabastecer a minha água, fazer um lanche, tudo isso em silêncio, deixando as ideias que eu acabei de ler se sedimentarem e fazerem conexões com outros aprendizados já existentes.

Isso fez com que eu passasse a me sentir muito mais satisfeita com o resultado que estava tendo. A sensação de falta de progresso deu espaço para a segurança de saber que estava caminhando em direção a algo que é importante para mim: estar em constante aprimoramento.

Nos dias atuais, o foco é uma habilidade a ser treinada e cultivada. As pessoas fazem exercício físico para fortalecer o corpo, momentos intencionais de trabalho focado, como essa rotina que descrevi, fortalecem a mente.

Recupere a sua atenção: estabeleça momentos de trabalho focado e deixe estímulos que podem te distrair, longe o suficiente para que você pense duas vezes antes de quebrar o seu ciclo de trabalho focado.

Sua vida é boa. O que está fazendo você duvidar disso?

Sempre que abrimos o celular vamos encontrar alguém fazendo aquilo que gostaríamos. Seja estar de férias, viajando para a Europa, casando, tendo filhos, trocando de carro, tendo resultados incríveis no trabalho; o que você quiser, no digital, você encontrará alguém e não você, vivendo essas coisas.

Pode ser, pela convivência com algumas pessoas, que você tenha um certo nível de insatisfação com o ritmo que as coisas tem acontecido para você. O complicado é que nas redes sociais isso é elevado a décima potência. Não são apenas uma ou duas pessoas que você verá vivendo aquilo que gostaria – como costuma ser na vida real -, serão várias. E ao ver você consumindo determinado tipo de conteúdo, o algoritmo irá entregar ainda mais esses assuntos, o que fortalece ainda mais a ideia de “todos menos eu”.

A consequência?

Você acaba constantemente alimentando uma insatisfação com relação a própria vida e deixa de valorizar as pequenas conquistas que ocorrem e te aproximam da realidade que você deseja viver.

De início essa insatisfação pode gerar apenas um incômodo, mas a longo prazo esse pode se tornar um mal-estar maior e somado a dificuldade de avaliar o seu progresso de maneira positiva, pode fazer você desistir de continuar tentando, experimentando e buscando novos caminhos para chegar onde você espera.

Esse é o preço de comparar sua vida com recortes da vida alheia.

É difícil persistir em dias que estamos mais desanimados, mas lembre-se: você pode estar insatisfeito com o ritmo das coisas e duvidando que dará certo, mas se você desistir, terá certeza de que não dará certo.

E isso não acontece porque era seu destino, mas porque você parou de acumular pequenos avanços que, mesmo parecendo insignificantes, estavam levando você 1% mais perto do que deseja alcançar.

Recupere a sua satisfação com a vida: estabeleça limites para quem você irá acompanhar nas redes sociais e qual tipo de conteúdo irá consumir.

Uma vida menos conectada no digital é uma vida mais conectada com o que importa.

Ao estabelecer limites e ser intencional com os seus momentos de conexão você recupera o seu tempo e escolhe como melhor utilizá-lo. Melhora o seu foco para que você possa se dedicar a tarefas que são importantes para a vida que deseja construir. E se sente mais satisfeito com a sua realidade e os progressos que tem feito – algo que, consequentemente, te dá motivação para continuar.

Por que o prazer pode estar deixando você exausto?

Neurocientistas descobriram que prazer e sofrimento são processados na mesma área do cérebro. É por isso que descansar de maneira conectada – atividade que libera grande quantidade de dopamina – acaba fazendo com que você se sinta ainda mais cansado, atordoado e desmotivado.

O organismo quer se manter em equilíbrio, então, sempre que algo faz com que a balança se incline demais em direção ao prazer, certos mecanismos entram em cena para nivelá-la para o lado do sofrimento, buscando a homeostase.

Porém, com a repetição, esse sistema vai ficando viciado e entra em desequilíbrio. E é no tédio que você encontrará o equilíbrio. Não na busca por ainda mais estímulos prazerosos.

Aprender a viver com menos estímulos, deixando a sua cabeça descansar e apreciando a companhia dos seus próprios pensamentos é uma mudança e tanto para a sua qualidade de vida. Pelo o que falamos até agora acredito que você tenha percebido isso e esteja decidido a realizar algumas mudanças.

Parte 2 – como cultivar a desconexão

“O nosso foco está continuamente lutando contra distrações, tanto internas quanto externas. A questão é: o que as nossas distrações estão nos custando?” – Daniel Goleman

Tenha um propósito para a desconexão

Você precisa aprender a controlar aquilo que te controla.

O algoritmo foi projetado para manter você conectado pelo maior tempo possível. É assim que eles ganham dinheiro, com a sua atenção – uma moeda que até então você nem sabia que existia.

Se depender apenas do autocontrole para romper esse ciclo, você provavelmente falhará e ficará online por mais tempo do que gostaria.

Não porque você não seja determinado, mas porque o algoritmo é muito bom na função de prender a sua atenção.

O mecanismo que mantém você sempre consumindo informações e impede seu descanso mental é um dos mais poderosos para controlar o comportamento: o reforço intermitente.

Nem sempre você encontra exatamente o que procura, mas às vezes encontra algo interessante. Essa imprevisibilidade mantém você preso, buscando a próxima dose de dopamina.

É por isso que o algoritmo não entrega apenas o que mais te interessa. De tempos em tempos, ele exibe algo pouco interessante – não para te afastar, mas para reforçar a sua necessidade de continuar procurando.

Para assumir o controle desse ciclo você precisa de um propósito. Algo que ao ser executado, entregue uma dose de dopamina parecida com a que você encontra ao estar conectado.

O seu propósito para a mudança pode estar dentro das três categorias que conversamos:

  • Ter mais tempo no seu dia a dia
  • Melhorar o seu foco
  • Aumentar a satisfação com a vida

Dentro dessas áreas especifique o seu motivo de maneira clara:

  • Quero ter mais tempo para ler
  • Quero começar o meu dia com calma
  • Quero melhorar o meu foco
  • Quero render mais nos estudos
  • Quero me sentir menos ansioso
  • Quero me comparar menos.

Se quiser especificar ainda mais, você pode pensar em como isso se alinha com os seus planos de vida. Melhorar o foco ajudará você a ter melhores resultados no trabalho? Começar o dia com calma auxiliará na sua qualidade de vida? Se sentir menos ansioso ajudará no seu bem-estar e nos seus relacionamentos?

Conforme você executa a mudança, você encontrará nas consequências positivas das suas ações mais argumentos para fortalecer o seu propósito inicial.

Esse processo se baseia em uma lógica que facilita qualquer mudança de comportamento: mudar ao buscar fortalecer ações concorrentes.

Estar consumindo informações, se perder no feed de conteúdos, trocar mensagens e memes com amigos continuará sendo prazeroso. Para favorecer a desconexão você precisa tornar ainda mais interessante estar envolvido em ações que te aproximem do que você deseja viver.

Tornar valioso os momentos de descanso em que você deixará os pensamentos vagarem.

Encontrar prazer em conseguir focar em algo importante por mais tempo.

Valorizar a calma e a sensação de bem-estar consequentes de uma rotina mental menos sobrecarregada.

Assim, o que antes poderia soar negativo, como abrir mão de algo, irá soar como uma troca justa por algo melhor que você deseja.

Seja intencional ao buscar seu propósito para diminuir a quantidade de estímulos que você consome no dia a dia. E ainda mais intencional para lembrar-se com frequência dos seus argumentos para a mudança – anote e deixe em algum lugar visível até que se torne automático lembrar das suas razões para buscar a desconexão.

Mude o significado (torne desinteressante)

A mudança precisa ser mais interessante do que o antigo hábito.

Como falei, é mais fácil buscar fortalecer novos comportamentos do que tentar enfraquecer diretamente um hábito prejudicial. Um vem como consequência de outro, mas a sutil mudança de foco facilita as coisas.

Colocar a atenção em um novo comportamento, que estará favorecendo que você busque viver menos conectado, terá um sentindo de estar ganhando algo.

Ganhando tempo.

Aumentando o seu conhecimento.

Melhorando a sua produtividade.

Acrescentando bem-estar e qualidade de vida.

Torne o seu motivo para viver menos conectado forte o suficiente para que nos momentos em que você recair no antigo hábito seja desconfortável.

Antes era apenas algo interessante, a ideia é que aos poucos passe a estar associado com algo que te afasta do que você deseja alcançar.

Ao acordar e logo pegar o celular você se lembrará de que isso faz você perder tempo e como consequência, começar o dia na correria.

Diante do impulso de pegar o celular durante o trabalho ou em um momento de estudo, você se lembrará que isso prejudica o seu foco e o seu rendimento.

Continuará sendo prazeroso, claro. Mas também será desconfortável. E é esse conflito entre prazer e desprazer que facilitará que você mantenha o controle em escolher quando e por quanto tempo permanecerá conectado.

Monitore o ciclo do hábito (quais são as pistas que levam você a se perder no celular?)

O seu ambiente controla o seu comportamento.

Contudo, você pode aprender a controlar o seu ambiente.

Ambiente é o mundo externo – estímulos a sua volta – mas, também, o seu mundo interno, estímulos que você produz para você mesmo – sentimentos, pensamentos e outras reações internas.

Passe a observar quais são os gatilhos que levam você a checar novas notificações, dar uma olhada no feed, buscar algum vídeo no YouTube. Tudo isso em momentos que você gostaria de estar utilizando a sua atenção de outra forma.

O ponto não é deixar de fazer essas coisas completamente, mas organizar de forma que em boa parte do tempo você escolha deliberadamente buscar pela conexão. Utilizando como uma ferramenta que vai te beneficiar, não algo que interrompe os seus planos e te afasta de viver uma boa vida.

Você provavelmente responde a estímulos externos como:

  • Momentos da rotina: ao acordar, durante as refeições, antes de dormir, lavar a louça, organizar a casa.
  • Momentos de espera: aguardar o elevador, esperar em uma fila, esperar antes de entrar em uma reunião, aguardar o sinal vermelho.
  • Outros…

E estímulos internos como:

  • Tédio
  • Ansiedade
  • Cansaço
  • Irritação
  • Preocupação
  • Adicione a lista qualquer outra experiência interna desconfortável.

Os estímulos internos são mais sutis, mas, na maioria das vezes, são eles que impulsionam a busca automática pela conexão.

Buscar algo interessante para consumir é uma distração fácil e gera um prazer imediato. Um ótimo recurso para desviar a nossa mente de algo desconfortável que possamos estar sentindo e trazer um alívio momentâneo.

Identifique quais os estímulos internos que levam você a entrar nesse ciclo. E avalie a relação de custo e benefício entre o alívio imediato que você alcança e a manutenção do sofrimento na sua vida a médio e longo prazo.

A verdade é que se você evita sentir desconforto, na maior parte do tempo, sem perceber, você está produzindo mais sofrimento para a própria vida.

Qualquer mudança de comportamento começa pela auto-observação. Se eu pudesse sugerir que você se dedicasse a desenvolver uma habilidade na vida, seria esta. Tendo mais consciências das pistas que levam você a buscar pela conexão, você pode organizar o seu ambiente para dificultar que você execute ações no automático.

Para os estímulos externos que você identificou você pode executar ideias como: desligar o despertador e colocar o celular em uma gaveta enquanto você se arruma, deixar o celular no bolso enquanto espera o elevador, manter o celular em outro cômodo enquanto você almoça ou janta.

Para estímulos internos manter o celular longe, até que você tenha encontrado uma forma de se sentir melhor, talvez seja a melhor solução. A abertura para experiências internas desconfortáveis requer coragem, ninguém quer sofrer, por isso a tendência é buscar alívio.

O que muitas vezes passa despercebido é que essa reação automática prolonga o sofrimento. Abrir o feed e consumir vídeos rápidos gera uma desconexão com o momento, o que, consequentemente, afasta o sofrimento, mas, quando deixamos o celular de lado, o desconforto volta e por vezes volta com mais intensidade.

Estar disposto a sentir pode parecer desafiador no início, mas na soma final a quantidade de sofrimento vivenciado será menor: você lida com o desconforto apenas uma vez e por estar aberto à experiência, você passa a se tornar mais hábil para compreender o que está acontecendo e como pode encontrar soluções.

Mantenha um foco aberto para perceber o ciclo do seu comportamento e então avaliar se a forma com que as coisas estão ocorrendo estão te aproximando ou afastando dos seus objetivos de vida.

Favoreça o novo hábito

O autocontrole é como um músculo. Se você força-lo demais ele cansa.

Podemos contar com a nossa capacidade de resistir a certas ações, mas isso se torna muito mais efetivo quando facilitamos as coisas para nós mesmos.

Se você está buscando a desconexão, um pequeno ajuste para facilitar o progresso, sem exigir demais do seu autocontrole, é deixar o celular longe.

“Quando o telefone estava amarrado a um fio, as pessoas eram mais livres”.

O fio que ligava o telefone cumpriu por muito tempo essa função de controlar a frequência do uso, hoje em dia, algo parecido que é possível ser feito, é simplesmente deixar o celular em outro cômodo enquanto você se dedica a sua vida.

Você precisa aprender a viver sem estímulos frequentes se deseja viver bem. A maior parte das coisas que levam ao progresso na vida acontecem no tédio.

Ler, se exercitar, estar presente nas conversas, trabalhar de maneira focada são atividades que levam você a construir uma vida significativa. Porém, essas ações se tornam mais difíceis quando concorrem com a dopamina barata presente no consumo de informações rápidas.

O tédio pode parecer desconfortável no início, mas, no longo prazo, leva a mais realização e felicidade. É por meio das atividades pouco estimulantes que alcançamos uma dopamina de maior valor.

A orientação para favorecer uma vida menos conectada é colocar em prática tudo o que falamos até aqui:

  • Ter um propósito para a busca pela desconexão;
  • Tornar o hábito de viver menos conectado valioso e interessante (o que você irá ganhar com isso?);
  • Monitorar o seu próprio comportamento e os seus impulsos para a conexão;
  • Fazer pequenos ajustes no ambiente para favorecer o novo hábito.

Obrigada por ter lido. Até a próxima semana!

Ana

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